sábado, 9 de maio de 2009

MY BIG MYSTAKE.

Decepção. Não consigo sair da mesma palavra. Olho no dicionário, Esta lá. [Do latim deceptione]. Desilusão, desengano, desapontamento. O Aurélio não mente. Definições não tem fim. Olho o verbo. Me conjugo. Quero dizer verdades que não saem da garganta. Engasgo. Assino a sentença: confiar pode machucar a acabar com sonhos bonitos.
Porque agora eu sei: Quando se trata de confiança, o que confia é sempre o culpado. Esse é o meu crime: eu confiei. Recebo, com merecimento o castigo prometido: uma caixa bonita com uma grande decepção dentro. Mas te peço: não sinta pena de mim. Sei ser dramatica quando me sinto traída. Ainda mais quando me lembro do óbvio: fui eu quem me traí. Por confiar em você. Não é esta a verdade? Minhas escolhas me fazem. Assim como nossos erros nos tornam quem somos. Vamos pensar positivo: por trás de grandes mulheres, existem sempre grandes erros. E você foi um grande erro.
MY BIG MYSTAKE.
Confiar em você foi minha escolha não foi?

Assumo a culpa. Engulo minha decepção. Revejo minha percepção. Mas é chegada a hora de pagar a fiança. peço a você - com todo respeito - que cale a sua boca! Não preciso me lembrar a todo instante o quanto sou ótima em fazer escolhas ruins
Mas vou melhorar. Vocês vão ver. Aprendi a ser boa quando fica má.


ps: Esse texto não é uma apologia a maldade. pelo contrário. Cresci com ensinamentos que ser boa é essencial (em todos os sentidos). Só que, às vezes, esqueço que preciso ser boa pra mim em primeiro lugar. Porque, senão, acabo fazendo maldades a mim mesma. E isso, segundo uma lei universal que eu não me recordo, é a pior coisa que podemos fazer.

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