“- Que foi que eu lhe disse sobre a tensão dos opostos? – ele pergunta. - Tensão dos opostos? - A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra. Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas como inquestionáveis, mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto. Tensão de opostos, como o estiramento de uma tira de borracha. A maioria de nós vive mais ou menos no meio. - Parece luta-livre - pondero. - Luta-livre - ele repete, e ri. - É. Pode-se definir a vida dessa forma. - E que lado vence? – pergunto. - Que lado vence? Ele sorri para mim, os olhos enrugados, os dentes tortos. - O amor vence. Sempre.” |
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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